quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Orientação Nutricional

Para que os filhos de Deus cresçam saudáveis. Tendo em vista a liberdade cristã ensinada no Novo Testamento, não pretendemos, com este artigo, estabelecer ou defender regras alimentares, senão apenas utilizar o tema como ilustração para ensinamentos de cunho espiritua l (Rm.14.2-3). Em nossa alimentação diária, ingerimos uma série de substâncias. Algumas são imperceptíveis, escapam ao nosso conhecimento ou não recebem a devida atenção. Por exemplo, ao comermos feijão com arroz estamos, de fato, consumindo muito mais do que isso. Nosso prato contém também água, sal, gordura, alho e cebola (considerando um tempero mineiro habitual). Pode ser que também estejam ali elementos estranhos provenientes da lavoura ou mesmo da cozinha, tais como agrotóxicos, bactérias, etc. O propósito nutricional vem, muitas vezes, acompanhado de outros efeitos nem sempre desejáveis ou benéficos. Alguns males manifestam-se de imediato. Se o alimento estiver estragado, sofreremos logo com a indigestão. Outros efeitos só aparecem depois de longo prazo. Sal, gordura e açúcar são alguns dos mais queridos e saborosos vilões que frequentam nossas mesas. Os médicos e nutricionistas sempre nos alertam a respeito deles. Entretanto, continuamos consumindo-os (e não pretendemos reduzi-los). Que mal pode existir em uma pequena quantidade de sal? De imediato, nenhum, mas este é o problema. O pouco (ou muito) que ingerimos todos os dias vai se acumulando em nosso organismo até que os efeitos maléficos surjam. A gordura causa obesidade e pode levar ao infarto. O sal pode produzir cálculos renais. O açúcar produz diabetes. O que foi saboroso tornou-se prejudicial. O excesso de tais substâncias poderia ter sido evitado, mas, depois de assimiladas, não podem ser facilmente retiradas do organismo, pois muito do que comemos passa a fazer parte do que somos. Afinal, alimentamos mais por prazer do que por necessidade. Aumentamos a quantidade e reduzimos a qualidade. Priorizamos o sabor e a aparência do prato, subestimando seu conteúdo e efeitos orgânicos.Mas, o que alimentação tem a ver com espiritualidade? Podemos delinear alguns paralelos pela analogia existente entre corpo, alma e espírito. Recebemos muitos alimentos espirituais que podem estar contaminados. Entretanto, não nos preocupamos com isso, enquanto não surgem sérios sintomas dos males adquiridos.


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