DELÍCIAS IMUNDAS
Não estamos sujeitos à lei de Moisés, mas existem nela muitas lições espirituais para nós. Por exemplo, Deus proibiu que os judeus comessem a carne de diversos animais classificados como imundos (Lv.11). Aquele povo não tinha conhecimento das contaminações invisíveis contidas naqueles “alimentos”. Portanto, deveria obedecer, mesmo sem compreender. Algum israelita poderia argumentar: “Senhor, mas este porquinho está limpo. Eu mesmo dei um banho nele. Agora posso comê-lo”? Se Deus disse que é imundo, não vamos discutir com ele. (Não se preocupe com a carne de porco, pois o cristão está autorizado a comer qualquer tipo de carne vendida no açougue – ICo.10.25). Entretanto, devemos nos preocupar com as imundícias do mundo que estamos lavando com nossas justificativas racionais para depois consumi-las sem restrições. Filmes, novelas, documentários, noticiários, shows, músicas, livros, revistas, jornais, desenhos animados, obras de arte, etc podem conter muito mais do que aquilo que gostaríamos. Existe uma mentalidade por trás de tudo isso, incluindo ideologias, propagandas diversas, inclusive com uso de mensagens subliminares. Não estou dizendo que vamos rejeitar sumariamente todas essas coisas, vivendo alienados. Se assim fosse, precisaríamos de muitos monastérios para a reclusão cristã. Este não é o ensinamento bíblico. O que precisamos, entretanto, é julgar todas as coisas (não as pessoas) e rejeitar aquilo que for abominável ou inaceitável, conforme os parâmetros da palavra de Deus. A consciência, que também pode nos ajudar, funciona de modo semelhante ao olfato. Mesmo sem colocar um alimento na boca, é possível que já tenhamos um discernimento nasal a respeito das condições do mesmo. O que nos incomoda é, geralmente, inadequado ao consumo. Existem ainda outros tipos de contaminação que vêm através de ensinamentos religiosos. Certa vez, o Mestre disse: “Eu sou o pão vivo que desceu do céu” (João 6.51). Em outra ocasião, avisou: “Acautelai-vos do fermento dos fariseus” (Mt.16.6,11,12). O pão utilizado nas ilustrações bíblicas é o ázimo, ou seja, sem fermento. Este era o pão que os judeus comiam durante a páscoa e colocavam em alguns tipos de ofertas no tabernáculo (Ex.12.8,15,17,18,20,39; Ex.13.6-7; Lv.2.4). Quando Jesus disse “este é o meu corpo”, tinha pão sem fermento em suas mãos (Lc.22.1,19). Fermento não é alimento, mas encontra-se misturado a ele, podendo, em alguns casos, indicar um estado de putrefação do mesmo. Afinal, fermentação é um dos sinônimos de decomposição. Seu efeito exterior pode ser o crescimento, mas isto não é necessariamente positivo. O fermento, mesmo em pequena quantidade, produz grande influência. Depois de colocado, torna-se difícil retirá-lo. Portanto, como disse Jesus, precisamos de toda cautela (Mt.16.6). “Não sabeis que um pouco de fermento leveda toda a massa? Expurgai o fermento velho, para que sejais massa nova, assim como sois sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, já foi sacrificado. Pelo que celebremos a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da malícia e da corrupção, mas com os ázimos da sinceridade e da verdade” (ICo.5.6-8). O nosso problema é julgar as coisas pela quantidade. Pensamos que um pouquinho de veneno não nos fará mal. São assim as influências pecaminosas recebidas de bom grado todos os dias até que seu efeito cumulativo comece a se manifestar. “Não vos enganeis. As más conversações corrompem os bons costumes” (ICo.15.33). O que era o fermento dos fariseus? Sabemos que eles eram mestres e não padeiros. O referido fermento era sua doutrina, seus ensinamentos, cujas receitas incluíam a lei de Moisés contaminada por tradições religiosas (Mt.16.12). Assim alimentavam o povo. Em todas as épocas, começando de Gênesis 3.1, a palavra de Deus, ao ser repetida, tem sofrido alterações e acréscimos desnecessários, mas que atendem aos interesses de alguns. Atualmente, os aditivos são muitos, com enfoques materialistas e místicos, na contramão do ensino bíblico. Nesse aspecto, se algo nos incomoda, não significa, a priori, que esteja errado, mas este já deve ser motivo suficiente para que busquemos os fundamentos bíblicos do ensino, caso existam (At.17.11). É evidente que ainda existem muitos que falam a palavra de Deus sem adulterá-la. Precisamos examinar o que temos recebido como alimento em todo o tempo. Tudo o que vemos e ouvimos alimenta a nossa alma. Um pouquinho de veneno diluído naquilo que recebemos pode nos conduzir à morte.“Pois o ouvido prova as palavras, como o paladar experimenta a comida” (Jó 34.3). Não temos como garantir a assepsia e pureza absoluta dos alimentos que comemos, mas isto não significa que vamos comer qualquer coisa, em qualquer lugar e de qualquer forma. Assim, precisamos cuidar também daquilo que recebemos em nossa alma ou espírito. A alma se alimenta das coisas deste mundo. O espírito se alimenta da palavra de Deus. Não sairemos do mundo (por enquanto) (ICo.5.10; João 17.15), mas devemos ser seletivos quanto ao que aceitamos dele (ICo.7.31). No que se refere ao espírito, precisamos ser cuidadosos com a composição e procedência da palavra ou doutrina que recebemos. Assim como nem todo aquele que diz “Senhor, Senhor” entrará no reino dos céus (Mt.7.21), também ocorre que nem todos os que utilizam a bíblia são servos de Deus. Vamos comer qualquer alimento que encontrarmos no chão? Não comeremos. Assim também, não serão do nosso interesse os ensinamentos “bíblicos” vindos de fontes indignas de crédito (seitas diversas). O próprio Satanás usou a bíblia para tentar o Senhor Jesus (Mt.4.6). Portanto, filhos de Deus, “comei em casa”. Cuidado com os pratos oferecidos em qualquer esquina. Acautelai-vos das alfarrobas deste mundo. Na casa do Pai há pão com fartura (Lc.15.16-17). Não participeis da mesa dos demônios (ICo.10.21). Controlai o apetite da carne e não vos lembreis das comidas do Egito (Nm.11.5). Quem tem ouvidos para ouvir ouça (Mt.13.9).![Justificar](img/blank.gif)
Não estamos sujeitos à lei de Moisés, mas existem nela muitas lições espirituais para nós. Por exemplo, Deus proibiu que os judeus comessem a carne de diversos animais classificados como imundos (Lv.11). Aquele povo não tinha conhecimento das contaminações invisíveis contidas naqueles “alimentos”. Portanto, deveria obedecer, mesmo sem compreender. Algum israelita poderia argumentar: “Senhor, mas este porquinho está limpo. Eu mesmo dei um banho nele. Agora posso comê-lo”? Se Deus disse que é imundo, não vamos discutir com ele. (Não se preocupe com a carne de porco, pois o cristão está autorizado a comer qualquer tipo de carne vendida no açougue – ICo.10.25). Entretanto, devemos nos preocupar com as imundícias do mundo que estamos lavando com nossas justificativas racionais para depois consumi-las sem restrições. Filmes, novelas, documentários, noticiários, shows, músicas, livros, revistas, jornais, desenhos animados, obras de arte, etc podem conter muito mais do que aquilo que gostaríamos. Existe uma mentalidade por trás de tudo isso, incluindo ideologias, propagandas diversas, inclusive com uso de mensagens subliminares. Não estou dizendo que vamos rejeitar sumariamente todas essas coisas, vivendo alienados. Se assim fosse, precisaríamos de muitos monastérios para a reclusão cristã. Este não é o ensinamento bíblico. O que precisamos, entretanto, é julgar todas as coisas (não as pessoas) e rejeitar aquilo que for abominável ou inaceitável, conforme os parâmetros da palavra de Deus. A consciência, que também pode nos ajudar, funciona de modo semelhante ao olfato. Mesmo sem colocar um alimento na boca, é possível que já tenhamos um discernimento nasal a respeito das condições do mesmo. O que nos incomoda é, geralmente, inadequado ao consumo. Existem ainda outros tipos de contaminação que vêm através de ensinamentos religiosos. Certa vez, o Mestre disse: “Eu sou o pão vivo que desceu do céu” (João 6.51). Em outra ocasião, avisou: “Acautelai-vos do fermento dos fariseus” (Mt.16.6,11,12). O pão utilizado nas ilustrações bíblicas é o ázimo, ou seja, sem fermento. Este era o pão que os judeus comiam durante a páscoa e colocavam em alguns tipos de ofertas no tabernáculo (Ex.12.8,15,17,18,20,39; Ex.13.6-7; Lv.2.4). Quando Jesus disse “este é o meu corpo”, tinha pão sem fermento em suas mãos (Lc.22.1,19). Fermento não é alimento, mas encontra-se misturado a ele, podendo, em alguns casos, indicar um estado de putrefação do mesmo. Afinal, fermentação é um dos sinônimos de decomposição. Seu efeito exterior pode ser o crescimento, mas isto não é necessariamente positivo. O fermento, mesmo em pequena quantidade, produz grande influência. Depois de colocado, torna-se difícil retirá-lo. Portanto, como disse Jesus, precisamos de toda cautela (Mt.16.6). “Não sabeis que um pouco de fermento leveda toda a massa? Expurgai o fermento velho, para que sejais massa nova, assim como sois sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, já foi sacrificado. Pelo que celebremos a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da malícia e da corrupção, mas com os ázimos da sinceridade e da verdade” (ICo.5.6-8). O nosso problema é julgar as coisas pela quantidade. Pensamos que um pouquinho de veneno não nos fará mal. São assim as influências pecaminosas recebidas de bom grado todos os dias até que seu efeito cumulativo comece a se manifestar. “Não vos enganeis. As más conversações corrompem os bons costumes” (ICo.15.33). O que era o fermento dos fariseus? Sabemos que eles eram mestres e não padeiros. O referido fermento era sua doutrina, seus ensinamentos, cujas receitas incluíam a lei de Moisés contaminada por tradições religiosas (Mt.16.12). Assim alimentavam o povo. Em todas as épocas, começando de Gênesis 3.1, a palavra de Deus, ao ser repetida, tem sofrido alterações e acréscimos desnecessários, mas que atendem aos interesses de alguns. Atualmente, os aditivos são muitos, com enfoques materialistas e místicos, na contramão do ensino bíblico. Nesse aspecto, se algo nos incomoda, não significa, a priori, que esteja errado, mas este já deve ser motivo suficiente para que busquemos os fundamentos bíblicos do ensino, caso existam (At.17.11). É evidente que ainda existem muitos que falam a palavra de Deus sem adulterá-la. Precisamos examinar o que temos recebido como alimento em todo o tempo. Tudo o que vemos e ouvimos alimenta a nossa alma. Um pouquinho de veneno diluído naquilo que recebemos pode nos conduzir à morte.“Pois o ouvido prova as palavras, como o paladar experimenta a comida” (Jó 34.3). Não temos como garantir a assepsia e pureza absoluta dos alimentos que comemos, mas isto não significa que vamos comer qualquer coisa, em qualquer lugar e de qualquer forma. Assim, precisamos cuidar também daquilo que recebemos em nossa alma ou espírito. A alma se alimenta das coisas deste mundo. O espírito se alimenta da palavra de Deus. Não sairemos do mundo (por enquanto) (ICo.5.10; João 17.15), mas devemos ser seletivos quanto ao que aceitamos dele (ICo.7.31). No que se refere ao espírito, precisamos ser cuidadosos com a composição e procedência da palavra ou doutrina que recebemos. Assim como nem todo aquele que diz “Senhor, Senhor” entrará no reino dos céus (Mt.7.21), também ocorre que nem todos os que utilizam a bíblia são servos de Deus. Vamos comer qualquer alimento que encontrarmos no chão? Não comeremos. Assim também, não serão do nosso interesse os ensinamentos “bíblicos” vindos de fontes indignas de crédito (seitas diversas). O próprio Satanás usou a bíblia para tentar o Senhor Jesus (Mt.4.6). Portanto, filhos de Deus, “comei em casa”. Cuidado com os pratos oferecidos em qualquer esquina. Acautelai-vos das alfarrobas deste mundo. Na casa do Pai há pão com fartura (Lc.15.16-17). Não participeis da mesa dos demônios (ICo.10.21). Controlai o apetite da carne e não vos lembreis das comidas do Egito (Nm.11.5). Quem tem ouvidos para ouvir ouça (Mt.13.9).
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